quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HIDROTERAPIA


Hidroterapia ou Fisioterapia Aquática é uma atividade terapêutica que consiste em utilizar os recursos de uma piscina preparada especificamente para este fim com medidas, profundidade, temperatura, ambiente externo e um profissional especializado na atividade, um fisioterapeuta.
A hidroterapia pode ser reconhecida como, fisioterapia aquática, hidrocinesioterapia, piscina terapêutica, aquaterapia, terapia física aquática entre outras denominações.
A hidroterapia foi desenvolvendo-se até a atualidade e hoje apresenta um nível técnico de desenvolvimento comparado a grandes técnicas de cura e reabilitação.
A cada dia o reconhecimento da Hidroterapia é maior por parte da classe médica e a conduta de prescrever sessões com intuito de reabilitação cresce paralelamente ao reconhecimento dos pacientes que, realatam um reestabelecimento de sua condição física de forma mais acelerada, em alguns casos.
A forma mais comum de hidroterapia é o atendiemtno individual objetivando que, os princípios físicos da água, juntamente com movimentos específicos, alcancem um alto índice de sucesso no tratamento.
Nesta forma de terapia, a água ajuda os pacientes a realizarem seus exercícios mais facilmente do que em terra. Isso ocorre porque, o peso do paciente fica reduzido quando submerso em água. Pessoas com problemas como dores nas articulações são capazes de melhor executar os exercícios na água por causa da redução do peso, eles podem mover seus membros sem dor e com menor esforço. Os pacientes que estão acima do peso, aqueles que sofrem de dor crônica e aquelas com problemas ortopédicos irão beneficiar-se com a reabilitação aquática.
A resistência natural da água auxilia no exercício promovendo uma reabilitação prazerosa e sem dor. Quando os exercícios são realizados na água, as pessoas com fraturas fortalecem rapidamente sua musculatura, enquanto que pacientes com artrite movem seus membros com mais facilidade. Também não há necessidade de se preocupar com a pressão sobre as áreas afetadas. Os exercícios, quando realizado sob a água não apenas ajudam no tratamento mas também ajudam os pacientes a recuperar muito mais rápido.
Pacientes se beneficiam enormemente com a reabilitação na água. As pessoas com artrite se beneficiam consideravelmente tendo uma recuperação mais rápida. É aconselhável que um médico seja consultado antes de iniciar.
A Fisioterapia Aquática pode ser usada em casos:
- Ortopédicos;
- Neurológicos;
- Reumatológicos;
- Pediátricos;
- Respiratórios;
- Psicológicos.
Benefícios:
- Diminuição da dor
- Promove o relaxamento muscular;
- Diminui espasmos musculares;
- Aumenta o limiar de excitação nervosa, diminuindo a dor;
- Facilita o movimento articular;
- Aumenta a circulação periférica;
- Redução de edema;
- Fortalecimento muscular;
- Melhora a musculatura respiratória;
- Reduz a atuação da forca gravitacional;
- Melhora a autoconfiança do paciente {efeito psicológico};
- Melhora dos distúrbios do sono;
- Melhora a ansiedade e o stress;
- Diminuição da descarga de peso;
- Estabilização de articulações;
- Estimula equilíbrio e coordenação;
- Previne contraturas musculares e deformidades;
- Favorece o aumento das amplitudes de movimento direta e indiretamente;
- Aumenta o condicionamento cardiovascular;
- Auxilia na higiene brônquica;
- Melhora auto-estima;
- Melhora as Atividades de vida diária;
- Propicia oportunidade de recreação e socialização.

domingo, 26 de agosto de 2012

REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM AVC

Reabilitação é uma das partes mais importantes do tratamento dos sobreviventes

Para a maioria das pessoas que sobrevivem a um AVC, a reabilitação é uma das partes mais importantes do tratamento. A reabilitação deve ter início em fases precoces, nos primeiros dias após o AVC, ainda no hospital geral, e, posteriormente, deve ter continuidade numa unidade especializada em reabilitação de pacientes com doenças vasculares cerebrais.
O objetivo fundamental do programa de reabilitação é ajudar o paciente a adaptar-se às suas deficiências, favorecer sua recuperação funcional, motora e neuropsicológica, e promover sua integração familiar, social e profissional. Um programa de reabilitação adequado contribui para a recuperação da auto-estima.
Para os pacientes com AVC extenso e seqüelas graves e pessoas em estado vegetativo, recomenda-se mobilização passiva das extremidades envolvidas e mudanças de posição freqüentes, no intuito de prevenir contraturas articulares, úlceras por pressão sobre as áreas de apoio e trombose das extremidades inferiores.
Os programas de reabilitação incluem a terapia física e ocupacional e a reabilitação cognitiva e da linguagem. Estes programas integram um grande número de profissionais (fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, professores, professores de educação física, fonoaudiólogos, assistentes sociais, médicos clínicos e neurologistas, profissionais da enfermagem) e, evidentemente, o paciente e sua família.
Os primeiros três a seis meses após o AVC são os mais importantes no processo de readaptação. A maioria dos movimentos voluntários se recuperam nos primeiros seis meses. Linguagem, equilíbrio e habilidades funcionais podem continuar melhorando até dois anos.
Um AVC envolve não somente o paciente, mas também sua família e amigos próximos. Quem sofreu o AVC deve perceber que familiares, amigos e pessoas próximas são inseridas, na medida de suas possibilidades, ao programa de reabilitação.
Treinamento nas Atividades de Vida Diária
Atividades de vida diária (AVD) são aquelas realizadas no dia-a-dia de uma pessoa, tais como alimentação, vestuário, toalete, banho, transferências da cadeira e para a cadeira de rodas, locomoção, comunicação e interação social. O treinamento nas AVDs implica a adaptação à condição atual e às seqüelas que o indivíduo apresenta (hemiplegia, déficit de coordenação e equilíbrio, alterações cognitivas e visoespaciais, entre outras).
Uma avaliação detalhada da realização das atividades para facilitar o treinamento e acompanhar a evolução dos ganhos é necessária. Além de avaliar a capacidade de realizar ou não uma determinada tarefa, avalia-se a necessidade de supervisão ou assistência, o tempo gasto para realizar cada tarefa e a necessidade de adaptações e modificações no ambiente.
Os indivíduos são estimulados a realizar as atividades de forma mais independente possível, dentro de sua nova condição motora e cognitiva. O treinamento na alimentação é necessário nos casos de troca de dominância (devido a hemiplegia), déficits de coordenação e motricidade e alterações visoespaciais. Algumas adaptações podem ser utilizadas, como por exemplo, engrossador de cabo do talher, pulseira de chumbo (indivíduos atáxicos), prato com ventosa, borda para prato, copo com tampa e estímulo visual na borda do prato (alterações visoespaciais).
O treinamento em higiene pessoal inclui escovar os dentes, pentear o cabelo, maquiar-se, fazer a barba, lavar o rosto e tomar banho. Dependendo das seqüelas, pode-se usar algumas adaptações como bucha com cabo alongado, luva adaptada para sabonete e barras de segurança no banheiro, entre outras.
Com relação ao vestuário, o treinamento pode ser facilitado com o uso de roupas e calçados mais práticos, com elástico ou velcro, uso de gancho e calçadeira com cabo alongado.
A locomoção pode ser facilitada pelo uso de andadores, muletas, bengalas ou através da cadeira de rodas. Para melhor posicionamento, conforto e segurança do indivíduo, muitas vezes são indicadas adaptações na cadeira de rodas como almofadas anatômicas ou cinto de segurança. Pode-se utilizar alguns acessórios, como tábua-mesa adaptada na cadeira para facilitar a alimentação, e desenvolver atividades de destreza manual, como jogos e escrita.
A indicação de andadores, muletas e bengalas para o treino de locomoção depende da motricidade, do equilíbrio e das condições cognitivas do paciente.
A interação social pode ser estimulada através de atividades de vida prática, ou seja, atividades relacionadas à capacidade do indivíduo de interagir com o ambiente e solucionar problemas comuns à vida em sociedade, tais como, fazer compras, limpar a casa, administrar dinheiro e utilizar transporte público.
O ganho de independência nas AVDs requer perseverança e um treinamento sistemático diário, além da valorização das aquisições.

sábado, 18 de agosto de 2012

AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Acidente Vascular Cerebral


O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) Acidente Vascular Isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
b) Acidente Vascular Hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
Sintomas do AVC
a) Acidente Vascular Isquêmico
* Perda repentina da força muscular e/ou da visão;
* Dificuldade de comunicação oral;
* Tonturas;
* Formigamento num dos lados do corpo;
* Alterações da memória.
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b) Acidente Vascular Hemorrágico
* Dor de cabeça;
* Edema cerebral;
* Aumento da pressão intracraniana;
* Náuseas e vômitos;
* Déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.
Recomendações
* Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames;
* Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
* Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
* Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
* Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
* Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
* Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.
Fatores de risco
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
* Hipertensão arterial;
* Colesterol elevado;
* Fumo;
* Diabetes;
* Histórico familiar;
* Ingestão de álcool;
* Vida sedentária;
* Excesso de peso;
* Estresse.
Tratamento
Acidente vascular cerebral é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A SAÚDE DOS OLHOS DO IDOSO



A partir dos 40 anos de idade há maior probabilidade da ocorrência de problemas visuais, o que aumenta muito a partir dos 60 anos. A partir dos 80 anos são bem comuns as alterações degenerativas. O ideal é que todos façam, regularmente, uma avaliação oftalmológica, o que deve ser intensificado no idoso. A maior atenção ao idoso é decorrente de comumente apresentar hipertensão arterial e diabetes mellitus, que podem levar a alterações oculares importantes. A retinopatia diabética pode levar à cegueira, por isso a necessidade da avaliação médica freqüente, tanto para o controle do nível de açúcar no sangue, quanto para avaliação oftalmológica. O glaucoma (pressão aumentada dentro do olho) é uma outra condição importante, que pode levar à cegueira e que deve ser tratada diariamente com colírio e receber avaliação médica freqüente para a medida da pressão intra-ocular.
No idoso, normalmente aparece a catarata, que é uma condição passível de correção cirúrgica, com restabelecimento da visão, caso seja realizada em tempo adequado. A degeneração macular pode ocorrer em torno dos 80 anos de idade, representando degeneração da área mais central e mais vital da retina, levando a importante perda visual. Os erros de refração são comuns, como miopia (dificuldade para enxergar de longe) e hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto). Os óculos devem ser regularmente revisados, principalmente naqueles pacientes que apresentam hipertensão arterial e diabetes mellitus. Nos diabéticos é fundamental que se mantenha o adequado controle dos níveis glicêmicos, já que a retinopatia diabética, decorrente desse descontrole, pode causar grandes danos visuais irreversíveis ou ainda cegueira.
Todo idoso deve procurar avaliação oftalmológica , principalmente aqueles que apresentam hipertensão arterial, diabetes mellitus, histórico de glaucoma na família. Também aqueles que passam a apresentar déficit visual que não tinham ou piora do quadro em acompanhamento. O controle oftalmológico é essencial para se preservar a saúde visual e se evitar outros problemas, como aqueles oriundos de quedas favorecidas por distúrbios visuais. Consulte um oftalmologista regularmente. Revise os óculos regularmente. Mantenha sob controle seus níveis de pressão arterial e de glicose no sangue. Cuide de sua saúde.


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