quarta-feira, 22 de junho de 2011

Como melhorar a Memória da pessoa idosa



Uma das queixas mais comuns em idosos é a perda da memória. É tăo freqüente que, infelizmente, ainda existe a crença de que se trata de um evento normal e inexorável do processo de envelhecimento. Isso năo é verdade. Ele é comum, năo normal. Melhor, trata-se de um problema, por vezes, passível de tratamento e cura.
Pessoas idosas lamentam esquecer fatos ocorridos uma semana antes, mas podem se lembrar de episódios ocorridos em sua infância, o que pode ser explicado pela carga emocional diferente em cada acontecimento: possivelmente a pessoa se lembrará com mais facilidade de fatos com forte apelo emocional. Uma outra queixa se refere à repetição da mesma história para a mesma pessoa em diferentes ocasiões, o que pode ser justificado pelo comprometimento da memória contextual: o fato é lembrado, mas não onde foi contado ou ouvido.
A história do paciente pode ajudar no detalhamento da queixa de perda de memória, e indicar se ocorre isoladamente ou em conjunto com outras alterações cognitivas. Portanto, deve-se questionar o paciente sobre as atividades do dia-a-dia, como dificuldade em controlar o próprio dinheiro, em localizar-se em ambientes diferentes de sua casa (viagens, visitas), em encontrar palavras corriqueiras, em manter passatempos prévios como leituras e jogos, em realizar pequenos consertos em casa e em manusear aparelhos eletrodomésticos. Quando se verifica alteração em muitos desses itens, faz-se necessária a avaliação mais objetiva desses déficits, por meio de consulta a profissional da área.
Algumas dicas para ajudar a memória:
• Incentive a pessoa cuidada a registrar em papel e fazer listas das coisas que pode esquecer, isso ajuda a organizar as atividades do dia-a-dia e a não esquecer coisas importantes.
• Estimule a pessoa a desenvolver atividades que exercitam a memória, tais como: leitura, canto e palavras cruzadas.

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