domingo, 25 de novembro de 2012

TROMBOSE

Trombose

Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e para, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.
Causas
* Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
* Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
* Terapia de reposição hormonal;
* Uso de anticoncepcionais;
* Varizes;
* Cirurgias;
* Cigarro.
Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.
Recomendações
* Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
* Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
* Beba álcool com parcimônia e moderação;
* Movimente-se. As consequências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
* Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
* Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;
* Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.

Regulamentação da profissão de cuidador de idosos é aprovada pelo Senado




O Senado aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 284/2011, que regulamenta a profissão de cuidador de pessoa idosa. Para atuar na área, será preciso ter mais de 18 anos, ensino fundamental completo e curso de qualificação específico, feito numa instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

O texto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais, em caráter terminativo (sem necessidade de votação em plenário). Se em cinco dias não receber recursos, seguirá para a Câmara dos Deputados. Se aprovado, vai para a sanção presidencial.

De acordo com o projeto, o cuidador deve pautar sua atuação pelo respeito, pela compaixão e pela paciência com o idoso. O texto estabelece que ele poderá ser responsável por administrar medicamentos, desde que autorizados por um profissional de saúde habilitado.

Para o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o Brasil terá, em 2050, 63 milhões de idosos, ou 172 para cada cem jovens, o que exige a regulamentação da atividade.

Cursos
O cuidador precisará ter formação específica numa instituição reconhecida.

Atuação
Os profissionais poderão atuar nas casas dos idosos, em instituições de longa permanência, hospitais ou eventos culturais e sociais. No entanto, quando as atividades forem em residências, os contratos de trabalho deverão seguir as regras válidas para os empregados domésticos.
Vencimentos
Segundo o Ministério do Trabalho, o salário médio da categoria no Rio é de R$ 697.

domingo, 4 de novembro de 2012

DESMAIO - PRIMEIROS SOCORROS




O desmaio, também conhecido como síncope, pode ser definido como uma momentânea perda da consciência, que geralmente não dura mais que alguns minutos e é causada pela diminuição temporária do fluxo sangüíneo que nutre o cérebro.

A causa pode ser uma reação à dor ou ao medo, ou resultante de perturbação emocional, exaustão ou falta de alimentação, entretanto, o restabelecimento da vítima é normalmente rápido e completo. Caso não recupere a consciência em poucos minutos chame auxílio médico de emergência

 Os sinais e sintomas mais comuns do desmaio são a palidez, o pulso fraco e lento, a falta de equilíbrio e a inconsciência.

Diante de uma vítima que sofreu um desmaio, o socorrista deverá buscar aumentar o fluxo sanguíneo no cérebro e tranquilizar a vítima, mantendo-a numa posição confortável.

Sinais e sintomas


  1. Mal-estar
  2. Escurecimento da visão
  3. Suor abundante
  4. Perda de consciência
  5. Relaxamento muscular
  6. Palidez
  7. Respiração superficial


Os primeiros socorros para casos de desmaio devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado, enquanto isso, segue abaixo algumas dicas básicas de primeiros socorros que deverão ser realizados em caso de desmaio:


  1. Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas etc.).
  2. Deitá-la de barriga para cima e elevar as pernas acima do tórax, para que a cabeça fique mais baixa em relação ao restante do corpo.
  3. Manter a cabeça de lado para facilitar a respiração e evitar aspiração de secreções.
  4. Afrouxar as roupas.
  5. Manter o local arejado.
  6. Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer o aparecimento de um novo desmaio.
  7. Transportar a vítima para atendimento médico.


O que não fazer 

  1. Não jogar água fria no rosto, para despertar.
  2. Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar.
  3. Não sacudir a vítima.


domingo, 28 de outubro de 2012

QUEIMADURAS - PRIMEIROS SOCORROS



 Queimaduras são lesões na pele em consequência da ação do calor e do frio (queimaduras térmicas), de agentes químicos, como soda cáustica e ácido clorídrico (queimaduras químicas), por descargas elétricas (queimaduras elétricas) e por animais e plantas, como o látex, a água-viva e a urtiga (queimaduras biológicas).
Grande parte das queimaduras ocorre no ambiente doméstico pelo contato direto com a fonte de calor representada por objetos (panelas, ferro de passar, forno, aquecedores) e líquidos quentes (água, leite, óleo), ou chamas (fogareiros, lareiras, fogões, churrasqueiras, fogos de artifício, velas, etc.). As maiores vítimas costumam ser as crianças e os idosos.
De acordo com a profundidade da pele atingida, as queimaduras podem ser classificadas como de primeiro, de segundo e de terceiro grau.
1) Queimaduras de primeiro grau: o calor destrói apenas a camada superficial da pele, ou seja, a epiderme. No local da lesão, surgem vermelhidão, inchaço e forte sensação de ardência. Geralmente, não há formação de bolhas. A queimadura provocada pela exposição ao sol é um exemplo típico de queimadura de primeiro grau.
2) Queimaduras de segundo grau: ocorre a destruição de camadas mais profundas da pele (toda a epiderme e parte da derme). Sua principal característica é a formação de bolhas, cheias de um líquido amarelo-claro que serve de proteção contra infecções por germes encontrados normalmente na pele;
3) Queimaduras de terceiro grau: são as mais profundas. Não há a formação de bolhas, porque as camadas mais superficiais da pele morrem imediatamente. Nos episódios mais graves, músculos, vísceras e até os ossos podem ser atingidos. Na maior dos casos, o paciente não se queixa de dor, porque as terminações nervosas responsáveis pela sensibilidade aos estímulos dolorosos foram destruídas.
Primeiros socorros
1) Queimaduras de primeiro e segundo grau: coloque a parte queimada debaixo de água corrente ou numa vasilha com água fria por cinco minutos para resfriar a pele e aliviar a dor. Depois, enxugue e proteja a região queimada com gaze ou com um pano seco e limpo. Não a esfregue nos cabelos, nem aplique nenhum tipo de pomada, pó de café, manteiga, pasta de dente sobre o ferimento, pois podem grudar na pele e agravar o ferimento.
2) Queimaduras de terceiro grau: coloque a parte queimada sob água fria por pelo menos cinco minutos (se a área for extensa, ponha a pessoa debaixo do chuveiro), cubra com pano limpo e transporte a pessoa para atendimento médico o mais depressa possível.
3) Observações importantes:
a) Nos casos de as roupas estarem pegando fogo, a pessoa não deve correr, porque o oxigênio do ar alimenta as chamas e o fogo se alastra. Se estiver sozinha, deve deitar no chão e rolar. Se houver alguém por perto, deve ser deitada e coberta com um cobertor, toalha ou lençol preferivelmente molhados para abafar o fogo. Se não for possível deitá-la, quem a está socorrendo deve jogar água fria de cima para baixo, isto é, da cabeça para os pés, a fim de evitar queimaduras no rosto, brônquios e pulmões.
Depois é indispensável retirar-lhe toda a roupa, inclusive os sapatos e acessórios, e colocá-la debaixo do chuveiro de água fria ou, então, jogar água fria sobre seu corpo com delicadeza, enquanto espera o socorro chegar.
b) Quando a queimadura for provocada por produtos químicos, a pessoa deve retirar a roupa molhada com o líquido (o que pode ser feito debaixo do chuveiro) e lavar a área atingida com água corrente fria, por pelo menos cinco minutos. Terminado esse tempo, deve dirigir-se a um pronto socorro imediatamente.
Recomendações
* Mantenha as crianças longe da cozinha. É nela que ocorre um número grande de acidentes dentro de casa;
* Jamais fure as bolhas. No entanto, se já estiverem rompidas, para que a gaze ou o pano limpo não grude, coloque vaselina pura na parte que entrará em contato com a área queimada. Troque o curativo todos os dias depois do banho. Ele se soltará mais facilmente se estiver molhado;
* Em casos de queimaduras que atingem parte extensa do corpo ou regiões como rosto, pescoço e tórax, procure atendimento médico com urgência.

sábado, 20 de outubro de 2012

Cientistas brasileiros identificam mecanismo da memória que pode ajudar na cura do mal de Alzheimer



De acordo com os cientistas, o cérebro utiliza somente um mecanismo para gravar e lembrar memórias
Um grupo de cientistas do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ICe-UFRN), em colaboração com cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriu o funcionamento de mecanismo da memória que pode ajudar na elaboração de medicamentos para a cura do mal de Alzheimer e da esquizofrenia, entre outras doenças.
De acordo com os cientistas, o cérebro utiliza somente um mecanismo para gravar e lembrar memórias, alternando entre uma função e outra em fração de segundo. Nas pesquisas, os cientistas descobriram que as células responsáveis pela memória são sensíveis à nicotina, precisamente o grupo analisado. Outros pesquisadores deverão tentar desenvolver um medicamento semelhante à substância, porém, sem os efeitos nocivos.
O neurocientista e professor da UFRN Richardson Leão, que participou das pesquisas, disse que é necessário ter cautela sobre os medicamentos que serão desenvolvidos. Segundo ele, é preciso ainda realizar mais etapas de pesquisas. “As pesquisas são feitas com animais – neste caso específico, com roedores – que são diferentes dos seres humanos, embora, no caso das células estudadas, existam semelhanças.”
Os pesquisadores descobriram que a ativação de um tipo específico de neurônios, conhecido como OLM , altera o fluxo de informação do hipocampo – região cerebral que funciona de forma semelhante à memória RAM dos computadores, armazenando temporariamente a informação que depois será salva no córtex. A revelação foi possível devido aos avanços tecnológicos recentes e testes feitos com camundongos transgênicos.
Pesquisas anteriores indicavam que os neurônios do tipo OLM tinham um papel-chave no controle da memória. Mas o camundongo desenvolvido na Suécia permitiu testar a hipótese. O cientista sueco Klas Kullander e o grupo dele geraram um camundongo transgênico cujos neurônios brilham quando iluminados por luz verde.
Os cientistas brasileiros injetaram um vírus geneticamente modificado no animal, deixando as células OLM sensíveis à luz. Ao utilizarem fibras óticas, os cientistas conseguiram ativar e inativar essas células, lançando mão de uma nova tecnologia, conhecida por optogenética.
No estudo, cientistas brasileiros e suecos mostraram que as células OLM modulam a entrada e a saída de informações nas vias do hipocampo. Quando ativadas, essas células priorizam os sinais provenientes do próprio hipocampo, atraindo as memórias armazenadas ao mesmo tempo em que fecham a entrada de informações sensoriais na região.
A próxima etapa das pesquisas é fazer estudos eletrofisiológicos no Instituto do Cérebro da UFRN, com base em uma investigação da atividade elétrica do cérebro, para entender de que forma as células OLM influenciam as ondas cerebrais no hipocampo, também envolvidas na formação de memórias.
Nas pesquisas, os cientistas conseguiram também demonstrar que o contrário ocorre quando essas células estão inativas. O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience de outubro. A pesquisa foi possível devido a um convênio de cooperação científica financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os cientistas brasileiros, no entanto, advertem que é necessário vencer algumas limitações existentes no Brasil e que acabam por limitar as pesquisas com animais transgênicos trazidos do exterior. Segundo eles, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relaciona como biopirataria a importação de animais transgênicos para pesquisas científicas de financiamento público.

Fonte: CORREIO DO BRASIL - 11/10/2012 14:23, Por Redação, com ABr - de Brasília .
http://correiodobrasil.com.br/cientistas-brasileiros-identificam-mecanismo-da-memoria-que-pode-ajudar-na-cura-do-mal-de-alzheimer/528606/20091021131091_cell2/

sábado, 13 de outubro de 2012

IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS


A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico.
Além disso, certifique-se de que há condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte espírito de solidariedade e é este sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Nestes trágicos momentos, após os acidentes, muitas vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente dependentes do auxílio de terceiros. Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que possamos prestar um socorro de emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas de primeiros socorros. Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidade suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las.
Por isso, pessoas que trabalham com crianças e idosos principalmente, faixas etárias onde ocorrem muitos acidentes , deveria ser exigido um curso de primeiros socorros para que o cuidador tivesse noção de como interceder neste momento crucial.
Lembrando que o socorro deve ser chamado imediatamente, e se vc estiver sózinho com a vítima, primeiro chame o socorro e depois comece os procedimentos que vc aprendeu em seu curso.
Tão importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento especializado. Ao informar as autoridades, deve-se ser direto e preciso sobre as condições da(s) vítima(s) e o local da ocorrência.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

AUTOMEDICAÇÃO: PERIGO




 Todo dia deveria ser dia de cuidar da saúde, mas nem sempre é isso que acontece. Com os milhões de compromissos do trabalho e de casa, é fácil esquecer e descuidar de problemas aparentemente comuns, como dores de cabeça, tosse, febre... Doeu, incomodou? Ah, é só tomar um remedinho. Mas cuidado! Surgiu então a idéia de incentivar todos os brasileiros a se cuidarem, fica um alerta importante: a automedicação pode mascarar sintomas, agravar doenças e contribuir para efeitos colaterais. O presidente da Regional São Paulo da Sociedade Clínica Médica, Dr. Abrão José Cury Jr., listou medicamentos que costumamos consumir sem indicação médica e que podem ser perigosos para a saúde.

Laxantes

O uso indiscriminado de laxantes pode levar a alterações intestinais. Ao contrário do senso comum, caso a pessoa estiver constipada, o uso do medicamento pode complicar o quadro e, inclusive, levar à perfuração do intestino.

Xaropes

A tosse pode ser causada por diversos fatores, como infecção viral ou bacteriana, alergia, refluxo da hérnia de hiato e câncer das vias respiratórias. O uso de xarope pode mascarar os sintomas, permitindo que as doenças evoluam sem controle. Ainda de acordo com o médico, ele pode agravar o problema ou não ter efeito algum.

Antibióticos

Mesmo que acerte na escolha ao comprar um antibiótico sem indicação médica, pode-se errar no tipo do remédio e na dosagem, fazendo um tratamento errado. Além disso, com o uso frequente da medicação, podemos desenvolver resistência e, quando for realmente necessário, o uso de antibióticos não terá efeito.


Antiácidos

Muito usado para combater dor de estômago, o remédio pode mascarar sintomas de úlcera, tumor, pancreatite e até de infarto do miocárdio. O uso inadequado pode retardar o diagnóstico, comprometer o tratamento e expor ao risco de morte.

Aspirina

O medicamento é altamente utilizado, mas tem efeitos colaterais que podem ser fatais. Reconhecida como droga que previne o infarto, só pode ser consumida com indicação médica, podendo provocar problemas de estômago e hemorragias. Pode ser fatal se usada para combater a dengue.

Colírio

Sem indicação médica, a única coisa que se deve passar nos olhos é água limpa. Os colírios apresentam princípios ativos variados, como corticoides e antibióticos, podem mascarar ou exacerbar doenças se a pessoa tiver problemas prévios como glaucoma.

Cremes e pomadas

Muitas pessoas cometem o erro de achar que existem cremes e pomadas que tratam de tudo. De acordo com o médico, o uso indiscriminado pode mascarar doenças como câncer de pele, provocar dermatite de contato, ou não ter efeito.

Remédios naturais

Não pense que por ser uma substância natural, não terá efeitos colaterais. Todos os medicamentos, sem exceção, podem provocar riscos à saúde quando usados sem orientação médica.

Vitaminas

Só devem ser tomadas quando há uma real necessidade e indicação de um médico. Algumas vitaminas, dependendo da dose, podem provocar doenças. A vitamina C, por exemplo, provoca distúrbios gastrointestinais e cálculo renal. A vitamina A, quando consumida por crianças, pode provocar hipertensão craniana.

Suplementos alimentares

Podem ter efeitos tóxicos ao organismo. Muitas vezes, eles não apresentam o efeito desejado.

domingo, 23 de setembro de 2012

Dificuldade para dormir pode ser sintoma inicial de Alzheimer, aponta estudo



8/9/2012 14:00, Por Redação, com BBC - de Washington

Dormir mal pode ser uma indicação inicial de Alzheimer, aponta um estudo realizado em camundongos na universidade de Washington.
Acredita-se que um componente chave da doença seja a formação de placas de proteína no cérebro.
Perda de memória e dificuldades de raciciocínio são sintomas mais avançados do Alzheimer
No estudo divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, os pesquisadores mostraram que os camundongos têm o sono interrompido quando essas placas começam a ser formadas.
Especialistas dizem que se a relação entre esses dois fatores for comprovada, a informação pode ser uma importante ferramenta para o tratamento da doença.
É consenso na literatura médica de que quanto mais cedo se descobrem os sinais de Alzheimer, mais efetivo tende a ser o tratamento contra a doença.
Portadores da enfermidade não apresentam problemas de memória ou clareza de pensamento até estágios mais avançados e, quando isso ocorre, partes do cérebro já foram destruídas, dificultando ou mesmo impossibilitando o tratamento.
Os níveis de proteína amilóide oscilam naturalmente, tanto em camundongos quanto pessoas, ao longo de um período de 24 horas. Mas, com o Alzheimer, tais placas são formadas permanentemente.
Na pesquisa conduzida em Washington, os pesquisadores afirmaram que camundongos de hábitos noturnos costumam dormir 40 minutos a cada hora, mas tão logo as placas começam a ser formadas, o período de sono é reduzido para 30 minutos.
- Se estas anormalidades começam cedo assim no desenvolvimento do Alzheimer humano, elas podem nos fornecer um sintoma facilmente perceptível (da doença) – disse um dos pesquisadores, David Holtzman.
Mas descobertas em camundongos nem sempre são aplicáveis a humanos e podem existir outros motivos para a interrupção do sono.
Especialistas dizem que são necessários mais estudos para que se tenha uma visão mais clara do problema.

sábado, 15 de setembro de 2012

PENSANDO NO FUTURO


Uma coisa que temos que pensar é no nosso envelhecimento, pois essa é uma coisa que ninguém vai escapar ou maioria delas.
Só que não vale a pena envelhecer de qualquer maneira, chegar à velhice e depender dos filhos e/ou de outras pessoas, a nossa obrigação é envelhecer de maneira saudável e bem, pois já sabemos que há uma degeneração natural do corpo com o passar dos anos, mais podemos controlar.
Segundo a OMS envelhecer de maneira saudável seria estarmos bem fisicamente, espiritualmente, socialmente e mentalmente.
Pensar em envelhecer bem é viver com o dinheiro que ganhamos ao longo dos anos e realizar as tarefas do cotidiano com vigor e energia.
Temos que pensar em nossa vida como se fosse uma poupança, para que ao longo do tempo, possamos fazer pequenos resgates e assim aumentar a nossa longevidade com prazer e sabedoria.
Isto tudo com a criação de hábitos saudáveis!
O exercício físico é IMPORTANTÍSSIMO para conquista desse objetivo.
Nós nascemos para sermos fortes e rápidos, mais sem o exercício físico não conseguimos manter isso por toda a vida. E com a falta de exercício começa o processo de deterioração, e às vezes até precocemente!
Doenças adquiridas com o envelhecimento podem ser prevenidas através do exercício físico adequado, como por exemplo:
Osteoporose - tem se tornado uma epidemia, mas se houver uma prevenção, esse processo pode ser controlado e às vezes até revertido.
Aumento de peso - Que desencadeia milhares de doenças e pode ser controlado de acordo com o  estilo de vida.
Doenças Coronarianas - Como hipertensão, cardiopatias, etc., também relacionado ao aumento de peso
Diabetes tipo II - Que é caracterizada pelo aumento de peso.
Existe uma infinidade de doenças que podem ser prevenidas através do exercício físico.
"Se o exercício pudesse ser colocado em uma garrafa, ele seria o mais forte medicamento que o dinheiro poderia comprar" Robert Butler
Pense nisso!
Já foi época que vovó e vovô ficavam em casa com uma vida sem utilidade. E o mundo evoluiu para acompanhar essa demanda e nós evoluímos também.
Treine com quem entende e com segurança!

domingo, 9 de setembro de 2012

ANEURISMA



 Um aneurisma é uma área fraca na parede de um vaso sanguíneo que faz com que o vaso sanguíneo forme uma protuberância ou inche. Quando o aneurisma ocorre em um vaso sanguíneo do cérebro, ele é denominado de aneurisma cerebral.
Os aneurismas no cérebro surgem quando há uma região enfraquecida na parede de um vaso sanguíneo. Um aneurisma pode estar presente desde o nascimento (congênito) ou pode se desenvolver mais tarde, como depois que um vaso sanguíneo é lesionado.
Existem vários tipos diferentes de aneurismas. Um aneurisma sacular pode variar no tamanho, podendo ter desde alguns milímetros até um centímetro. Os aneurismas saculares gigantes podem ter mais de 2 centímetros. Eles são mais comuns em adultos. Os aneurismas saculares múltiplos são herdados com mais frequência do que os outros tipos de aneurismas.
Outros tipos de aneurismas cerebrais consistem no alargamento de um vaso sanguíneo inteiro; ou ainda podem parecer como um "balão" na parte externa de um vaso sanguíneo. Tais aneurismas podem ocorrer em qualquer vaso sanguíneo que alimente o cérebro. Arterioesclerose, traumas e infecções, que podem lesionar a parede do vaso, podem causar esses aneurismas cerebrais.
Cerca de 5% da população têm algum tipo de aneurisma no cérebro, mas apenas um pequeno número desses aneurismas causam sintomas ou rupturas. Os fatores de risco incluem histórico familiar de aneurismas cerebrais e certos problemas médicos, como doença renal policística, coartação aórtica e pressão alta.
Um exame ocular pode mostrar pressão elevada dentro do cérebro (pressão intracraniana elevada), incluindo inchaço do nervo óptico ou sangramento na retina. Um exame do cérebro e do sistema nervoso (neurológico) pode revelar movimento anormal dos olhos, problemas na fala, na força e na sensibilidade.
Os seguintes testes podem ser usados para diagnosticar aneurisma cerebral e para determinar a causa do sangramento no cérebro:
Angiografia cerebral ou angiografia por tomografia computadorizada espiral da cabeça para revelar a localização e o tamanho do aneurisma
Exame de líquido cefalorraquidiano
Tomografia computadorizada da cabeça
Eletroencefalograma (ECG)
Ressonância magnética da cabeça
Uma pessoa pode ter um aneurisma sem apresentar sintomas. Esse tipo de aneurisma pode ser encontrado quando uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada são feitas por outro motivo.
Um aneurisma cerebral pode começar a "vazar" uma pequena quantidade de sangue. Isso talvez cause uma dor de cabeça forte que o paciente pode descrever como "a pior dor de cabeça da minha vida". Outra frase para descrever o aneurisma é uma dor de cabeça sentinela. Isso significa que a dor de cabeça pode ser um sinal de aviso de uma ruptura dias ou semanas depois de a dor de cabeça aparecer pela primeira vez.
Os sintomas também podem ocorrer se o aneurisma empurrar estruturas próximas no cérebro ou se romper (ruptura) e causar sangramento no cérebro.
Os sintomas dependem da localização do aneurisma, se ele se rompeu e da parte do cérebro que está sendo comprimida, mas podem incluir:
Visão dupla
Perda da visão
Dores de cabeça
Dores nos olhos
Dores no pescoço
Pescoço rígido
Uma dor de cabeça forte e súbita é um sintoma de que o aneurisma se rompeu. Outros sintomas de rompimento de um aneurisma são:
Confusão, letargia, sonolência ou estupor
Queda da pálpebra
Dores de cabeça acompanhadas de náusea e vômito
Fraqueza muscular ou dificuldade de mobilidade de qualquer parte do corpo
Dormência ou diminuição da sensibilidade de qualquer parte do corpo
Convulsões
Fala prejudicada
Rigidez no pescoço (ocasionalmente)
Alterações na visão (visão dupla, perda de visão)
Observação: o rompimento de um aneurisma é uma emergência médica. Procure ajuda médica imediatamente.
Dois métodos comuns são usados para reparar um aneurisma:
A clipagem é o modo mais comum de reparar um aneurisma. Isso é feito durante a cirurgia no cérebro.
O reparo endovascular, muitas vezes usando uma "bobina", é um método menos invasivo para tratar alguns aneurismas.
Prevenção
Não há maneira conhecida de prevenir a formação de um aneurisma sacular. Tratar a pressão alta pode reduzir a chance de ruptura de um aneurisma. Controlar os fatores de risco da arteriosclerose pode reduzir a probabilidade de alguns tipos de aneurisma.
Se descobertos a tempo, aneurismas não rompidos podem ser tratados antes de causarem problemas.
A decisão de reparar um aneurisma cerebral não rompido é baseada no tamanho e na localização do aneurisma e na idade e condição de saúde do paciente. Os riscos dessa decisão devem ser muito bem ponderados.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HIDROTERAPIA


Hidroterapia ou Fisioterapia Aquática é uma atividade terapêutica que consiste em utilizar os recursos de uma piscina preparada especificamente para este fim com medidas, profundidade, temperatura, ambiente externo e um profissional especializado na atividade, um fisioterapeuta.
A hidroterapia pode ser reconhecida como, fisioterapia aquática, hidrocinesioterapia, piscina terapêutica, aquaterapia, terapia física aquática entre outras denominações.
A hidroterapia foi desenvolvendo-se até a atualidade e hoje apresenta um nível técnico de desenvolvimento comparado a grandes técnicas de cura e reabilitação.
A cada dia o reconhecimento da Hidroterapia é maior por parte da classe médica e a conduta de prescrever sessões com intuito de reabilitação cresce paralelamente ao reconhecimento dos pacientes que, realatam um reestabelecimento de sua condição física de forma mais acelerada, em alguns casos.
A forma mais comum de hidroterapia é o atendiemtno individual objetivando que, os princípios físicos da água, juntamente com movimentos específicos, alcancem um alto índice de sucesso no tratamento.
Nesta forma de terapia, a água ajuda os pacientes a realizarem seus exercícios mais facilmente do que em terra. Isso ocorre porque, o peso do paciente fica reduzido quando submerso em água. Pessoas com problemas como dores nas articulações são capazes de melhor executar os exercícios na água por causa da redução do peso, eles podem mover seus membros sem dor e com menor esforço. Os pacientes que estão acima do peso, aqueles que sofrem de dor crônica e aquelas com problemas ortopédicos irão beneficiar-se com a reabilitação aquática.
A resistência natural da água auxilia no exercício promovendo uma reabilitação prazerosa e sem dor. Quando os exercícios são realizados na água, as pessoas com fraturas fortalecem rapidamente sua musculatura, enquanto que pacientes com artrite movem seus membros com mais facilidade. Também não há necessidade de se preocupar com a pressão sobre as áreas afetadas. Os exercícios, quando realizado sob a água não apenas ajudam no tratamento mas também ajudam os pacientes a recuperar muito mais rápido.
Pacientes se beneficiam enormemente com a reabilitação na água. As pessoas com artrite se beneficiam consideravelmente tendo uma recuperação mais rápida. É aconselhável que um médico seja consultado antes de iniciar.
A Fisioterapia Aquática pode ser usada em casos:
- Ortopédicos;
- Neurológicos;
- Reumatológicos;
- Pediátricos;
- Respiratórios;
- Psicológicos.
Benefícios:
- Diminuição da dor
- Promove o relaxamento muscular;
- Diminui espasmos musculares;
- Aumenta o limiar de excitação nervosa, diminuindo a dor;
- Facilita o movimento articular;
- Aumenta a circulação periférica;
- Redução de edema;
- Fortalecimento muscular;
- Melhora a musculatura respiratória;
- Reduz a atuação da forca gravitacional;
- Melhora a autoconfiança do paciente {efeito psicológico};
- Melhora dos distúrbios do sono;
- Melhora a ansiedade e o stress;
- Diminuição da descarga de peso;
- Estabilização de articulações;
- Estimula equilíbrio e coordenação;
- Previne contraturas musculares e deformidades;
- Favorece o aumento das amplitudes de movimento direta e indiretamente;
- Aumenta o condicionamento cardiovascular;
- Auxilia na higiene brônquica;
- Melhora auto-estima;
- Melhora as Atividades de vida diária;
- Propicia oportunidade de recreação e socialização.

domingo, 26 de agosto de 2012

REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM AVC

Reabilitação é uma das partes mais importantes do tratamento dos sobreviventes

Para a maioria das pessoas que sobrevivem a um AVC, a reabilitação é uma das partes mais importantes do tratamento. A reabilitação deve ter início em fases precoces, nos primeiros dias após o AVC, ainda no hospital geral, e, posteriormente, deve ter continuidade numa unidade especializada em reabilitação de pacientes com doenças vasculares cerebrais.
O objetivo fundamental do programa de reabilitação é ajudar o paciente a adaptar-se às suas deficiências, favorecer sua recuperação funcional, motora e neuropsicológica, e promover sua integração familiar, social e profissional. Um programa de reabilitação adequado contribui para a recuperação da auto-estima.
Para os pacientes com AVC extenso e seqüelas graves e pessoas em estado vegetativo, recomenda-se mobilização passiva das extremidades envolvidas e mudanças de posição freqüentes, no intuito de prevenir contraturas articulares, úlceras por pressão sobre as áreas de apoio e trombose das extremidades inferiores.
Os programas de reabilitação incluem a terapia física e ocupacional e a reabilitação cognitiva e da linguagem. Estes programas integram um grande número de profissionais (fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, professores, professores de educação física, fonoaudiólogos, assistentes sociais, médicos clínicos e neurologistas, profissionais da enfermagem) e, evidentemente, o paciente e sua família.
Os primeiros três a seis meses após o AVC são os mais importantes no processo de readaptação. A maioria dos movimentos voluntários se recuperam nos primeiros seis meses. Linguagem, equilíbrio e habilidades funcionais podem continuar melhorando até dois anos.
Um AVC envolve não somente o paciente, mas também sua família e amigos próximos. Quem sofreu o AVC deve perceber que familiares, amigos e pessoas próximas são inseridas, na medida de suas possibilidades, ao programa de reabilitação.
Treinamento nas Atividades de Vida Diária
Atividades de vida diária (AVD) são aquelas realizadas no dia-a-dia de uma pessoa, tais como alimentação, vestuário, toalete, banho, transferências da cadeira e para a cadeira de rodas, locomoção, comunicação e interação social. O treinamento nas AVDs implica a adaptação à condição atual e às seqüelas que o indivíduo apresenta (hemiplegia, déficit de coordenação e equilíbrio, alterações cognitivas e visoespaciais, entre outras).
Uma avaliação detalhada da realização das atividades para facilitar o treinamento e acompanhar a evolução dos ganhos é necessária. Além de avaliar a capacidade de realizar ou não uma determinada tarefa, avalia-se a necessidade de supervisão ou assistência, o tempo gasto para realizar cada tarefa e a necessidade de adaptações e modificações no ambiente.
Os indivíduos são estimulados a realizar as atividades de forma mais independente possível, dentro de sua nova condição motora e cognitiva. O treinamento na alimentação é necessário nos casos de troca de dominância (devido a hemiplegia), déficits de coordenação e motricidade e alterações visoespaciais. Algumas adaptações podem ser utilizadas, como por exemplo, engrossador de cabo do talher, pulseira de chumbo (indivíduos atáxicos), prato com ventosa, borda para prato, copo com tampa e estímulo visual na borda do prato (alterações visoespaciais).
O treinamento em higiene pessoal inclui escovar os dentes, pentear o cabelo, maquiar-se, fazer a barba, lavar o rosto e tomar banho. Dependendo das seqüelas, pode-se usar algumas adaptações como bucha com cabo alongado, luva adaptada para sabonete e barras de segurança no banheiro, entre outras.
Com relação ao vestuário, o treinamento pode ser facilitado com o uso de roupas e calçados mais práticos, com elástico ou velcro, uso de gancho e calçadeira com cabo alongado.
A locomoção pode ser facilitada pelo uso de andadores, muletas, bengalas ou através da cadeira de rodas. Para melhor posicionamento, conforto e segurança do indivíduo, muitas vezes são indicadas adaptações na cadeira de rodas como almofadas anatômicas ou cinto de segurança. Pode-se utilizar alguns acessórios, como tábua-mesa adaptada na cadeira para facilitar a alimentação, e desenvolver atividades de destreza manual, como jogos e escrita.
A indicação de andadores, muletas e bengalas para o treino de locomoção depende da motricidade, do equilíbrio e das condições cognitivas do paciente.
A interação social pode ser estimulada através de atividades de vida prática, ou seja, atividades relacionadas à capacidade do indivíduo de interagir com o ambiente e solucionar problemas comuns à vida em sociedade, tais como, fazer compras, limpar a casa, administrar dinheiro e utilizar transporte público.
O ganho de independência nas AVDs requer perseverança e um treinamento sistemático diário, além da valorização das aquisições.

sábado, 18 de agosto de 2012

AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Acidente Vascular Cerebral


O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) Acidente Vascular Isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
b) Acidente Vascular Hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
Sintomas do AVC
a) Acidente Vascular Isquêmico
* Perda repentina da força muscular e/ou da visão;
* Dificuldade de comunicação oral;
* Tonturas;
* Formigamento num dos lados do corpo;
* Alterações da memória.
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b) Acidente Vascular Hemorrágico
* Dor de cabeça;
* Edema cerebral;
* Aumento da pressão intracraniana;
* Náuseas e vômitos;
* Déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.
Recomendações
* Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames;
* Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
* Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
* Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
* Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
* Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
* Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.
Fatores de risco
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
* Hipertensão arterial;
* Colesterol elevado;
* Fumo;
* Diabetes;
* Histórico familiar;
* Ingestão de álcool;
* Vida sedentária;
* Excesso de peso;
* Estresse.
Tratamento
Acidente vascular cerebral é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A SAÚDE DOS OLHOS DO IDOSO



A partir dos 40 anos de idade há maior probabilidade da ocorrência de problemas visuais, o que aumenta muito a partir dos 60 anos. A partir dos 80 anos são bem comuns as alterações degenerativas. O ideal é que todos façam, regularmente, uma avaliação oftalmológica, o que deve ser intensificado no idoso. A maior atenção ao idoso é decorrente de comumente apresentar hipertensão arterial e diabetes mellitus, que podem levar a alterações oculares importantes. A retinopatia diabética pode levar à cegueira, por isso a necessidade da avaliação médica freqüente, tanto para o controle do nível de açúcar no sangue, quanto para avaliação oftalmológica. O glaucoma (pressão aumentada dentro do olho) é uma outra condição importante, que pode levar à cegueira e que deve ser tratada diariamente com colírio e receber avaliação médica freqüente para a medida da pressão intra-ocular.
No idoso, normalmente aparece a catarata, que é uma condição passível de correção cirúrgica, com restabelecimento da visão, caso seja realizada em tempo adequado. A degeneração macular pode ocorrer em torno dos 80 anos de idade, representando degeneração da área mais central e mais vital da retina, levando a importante perda visual. Os erros de refração são comuns, como miopia (dificuldade para enxergar de longe) e hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto). Os óculos devem ser regularmente revisados, principalmente naqueles pacientes que apresentam hipertensão arterial e diabetes mellitus. Nos diabéticos é fundamental que se mantenha o adequado controle dos níveis glicêmicos, já que a retinopatia diabética, decorrente desse descontrole, pode causar grandes danos visuais irreversíveis ou ainda cegueira.
Todo idoso deve procurar avaliação oftalmológica , principalmente aqueles que apresentam hipertensão arterial, diabetes mellitus, histórico de glaucoma na família. Também aqueles que passam a apresentar déficit visual que não tinham ou piora do quadro em acompanhamento. O controle oftalmológico é essencial para se preservar a saúde visual e se evitar outros problemas, como aqueles oriundos de quedas favorecidas por distúrbios visuais. Consulte um oftalmologista regularmente. Revise os óculos regularmente. Mantenha sob controle seus níveis de pressão arterial e de glicose no sangue. Cuide de sua saúde.


sábado, 28 de julho de 2012

A AUTONOMIA DO IDOSO




Os idosos devem ter preservada a garantia do reconhecimento à sua autonomia. Às convicções pessoais do idoso merecem ser respeitadas. O importante é avaliar o grau de capacidade que a pessoa tem para tomar suas decisões. A sua participação ativa no processo de tomada de decisões é restringida, muitas vezes, pela própria família ou pelas instituições.
Mesmo em situações de incapacidade temporária ou até mesmo definitiva, o idoso pode se utilizar de inúmeras formas para preservar o seus desejos ou restrições de tratamento. A tomada antecipada de decisão e o estabelecimento de procuradores são exemplos disto.
Destaca-se que a diminuição da capacidade física do idoso depende muito de seu ritmo de vida, de seus hábitos comportamentais e alimentares, e que é possível e desejado que essa etapa da vida seja alcançada em pleno vigor. As limitações decorrentes, sobretudo, de doenças crônicas e degenerativas diminuem cada vez mais, amparadas por recursos terapêuticos que tornam possível a readaptação do idoso à vida social. Assim, não é mais surpresa a expectativa de vida superar, nos países desenvolvidos, a idade dos 80 anos. Os melhores resultados, para quem busca envelhecer com saúde, vêm da manutenção de atividades de trabalho sistemático, dentro das possibilidades de cada um, e da preservação de objetivos de vida. A leitura, os trabalhos manuais, o convívio social, uma dedicação moderada aos exercícios físicos (conforme orientação médica) e os cuidados com a alimentação continuam a ser as recomendações mais importantes.
A capacidade de mudança do idoso é limitada, e vivemos num mundo de transformações permanentes, onde o que se compra hoje está superado amanhã, e qualquer novidade já é questionada antes mesmo de ser divulgada. A exagerada valorização da estética faz com que o idoso sinta-se diminuído em sua auto-estima ou tenha de se submeter a programas violentos do “rejuvenescimento”. A redução do número de membros de uma família e as mudanças dos hábitos familiares são outras das preocupações apresentadas que ás vezes vai contra a alternativa dos asilos para abrigar os idosos. Grande parte desses asilos, que vêm crescendo em número principalmente nos grandes centros metropolitanos, funciona como “depósito de velhos”, sem quaisquer condições para o acolhimento condigno do idoso.
Quanto a questão da autonomia do idoso nas suas dimensões de dependência física e/ou mental, sobressaem a dinâmica familiar dos pacientes idosos e a interferência desses pacientes no cotidiano de seus filhos e parentes próximos, além das implicações da presença do cuidador. A colaboração da família é fundamental para o prognóstico do paciente idoso comprometido. O apoio aos que cuidam diretamente do idoso deve exigir uma colaboração indireta ou direta de todos os envolvidos. Mudar o idoso de casa periodicamente, para aliviar a situação individual dos membros da família, não é a melhor alternativa, levando em consideração as grandes dificuldades de adaptação a cada troca de moradia. Subsidiar um dos responsáveis em condições de manter o idoso é sempre melhor que mudá-lo. Preparar os familiares para os eventos que se seguem a uma determinada seqüela neurológica ou pós-operatória, ou de degeneração mental (como a decorrente do mal de Alzheimer) é tarefa da equipe de saúde, que deve colaborar para que as medidas pertinentes sejam preparadas antecipadamente e o processo de adaptação seja menos doloroso. Promover a participação do idoso das atividades familiares cotidianas que lhe sejam possíveis é um modo de valorizar e responsabilizar a pessoa mais velha. Mesmo as pessoas muito limitadas em suas funções motoras devem permanecer ocupadas mediante constantes solicitações, quando o nível cognitivo estiver preservado. Rezar por alguém, por exemplo, não exige trabalho físico e promove um bem ilimitado, ainda mais quando a pessoa que reza é também uma pessoa doente.
O Estatuto do  idoso,  favorece não só a inserção do idoso na sociedade, mas também a proteção de seus direitos no que diz respeito a cuidados com a saúde e bem-estar social. Mas, um debate feito  entre profissionais da saúde  confirmou que a concretização do Estatuto parece, hoje, uma realidade muito distante. As boas intenções da lei dependem, para se concretizar, de um grande esforço de conscientização de diferentes instituições da sociedade, traduzido em atitudes que vão desde a construção de ambientes que possam acolher melhor o idoso até medidas ordinárias como a adaptação de banheiros públicos, a manutenção de assentos em veículos coletivos, a instalação de apoios em escadas de edifícios públicos, etc., passando, evidentemente, por uma melhoria da assistência à saúde e pela criação de condições que permitam gerar trabalho digno para aqueles que desejam continuar em atividade.

sábado, 21 de julho de 2012

JOGO ONLINE PODE MELHORAR A COGNIÇÃO DE IDOSOS



 O jogo online World of Warcraft (WoW) permite que você se torne um herói mítico e explore um mundo virtual fantástico e misterioso. Trata-se de um MMORPG (Massively Multiplayer Online Role Playing Game), um jogo no qual milhares de usuários, conectados ao servidor do game, escolhem entre vários personagens, de guerreiros a mágicos, e jogam ao mesmo tempo.
Mas o game parece ir além do puro entretenimento. Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, idosos que jogam WoW aperfeiçoam seu funcionamento cognitivo. Cognição é o conjunto de processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, no reconhecimento, na memória, no juízo, na imaginação e na linguagem.
Os cientistas testaram a cognição de quase quarenta pessoas entre 60 e 77 anos, analisando habilidades como memória, capacidade de concentração e noção de espaço. Um segundo teste só foi realizado duas semanas depois, após parte dos voluntários ter jogado World of Warcraft por aproximadamente 14 horas diárias totais no período de duas semanas, e a outra parte ter mantido sua rotina normal.
Comparando os resultados dos testes, os pesquisadores encontraram um aumento muito maior na capacidade cognitiva dos idosos que passaram duas semanas jogando do que os que não experimentaram o game. A melhora foi ainda mais notável entre os participantes que não haviam apresentado bons resultados nos primeiros testes.
“Entre os participantes que pontuaram bem nos testes de funcionamento cognitivo iniciais, não houve melhora significativa depois de jogar WoW”, diz a Dra. Anne McLaughlin, coautora do estudo. “Mas nós vimos uma melhora interessante, tanto na habilidade de concentração como na de noção de espaço, entre os idosos que haviam apresentado baixa pontuação nos primeiros testes.”

O QUE SE SABIA SOBRE O ASSUNTO

Segundo a psicóloga Claudimara Chisté, estar constantemente em atividade, tanto física quanto mental, é fundamental para a manutenção do funcionamento cognitivo. “O jogo, dependendo de como for utilizado, pode ter uma vantagem: ele é lúdico. A pessoa se diverte, interage com seus pares, trabalhando tanto aspectos cognitivos quanto sociais”, diz.
Ela explica, no entanto, que pesquisas para investigar os efeitos da prática constante de um jogo específico na cognição de idosos são recentes, por isso os dados ainda são incipientes. Assim, ela considera o estudo americano relevante por abrir novas possibilidades de investigação. “Mais uma vez fica demonstrado que os estudos envolvendo o processo de envelhecimento e a cognição precisam ser sistematizados, para que possamos contribuir para a promoção de bem estar das pessoas”, diz Claudimara.
A pesquisa foi realizada com 39 participantes, por isso não pode ser generalizada, adianta a psicóloga. “Não podemos dizer que seus resultados valem para qualquer população, com quaisquer jogos. Novos estudos, porém, replicando os procedimentos, podem indicar resultados com mais precisão”, afirma.
Fazer com que o ser humano mantenha sua autonomia à medida que vai envelhecendo é um dos objetivos dos profissionais de saúde, segundo Claudimara. “Por isso é tão importante incluir no nosso cotidiano práticas que cuidem também dos aspectos cognitivos”, afirma.

FONTE: REVISTA VEJA (Por Érika Kokay)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL DOS IDOSOS



A constipação intestinal, ou simplesmente a prisão de ventre atinge cerca de 20% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e entre os mais queixosos estão as mulheres e os idosos. Para o paciente, ela significa fezes excessivamente duras e pequenas, eliminadas com pouca freqüência e com excessivo esforço. O médico constata que o intestino está preso quando o paciente evacua até duas vezes por semana. Os principais fatores que causam a constipação são a falta de fibra na alimentação, pouca ingestão de água, sedentarismo, limitações nos movimentos dos corpo (seqüelas, reumatismo, velhice) e alimentos que causem o ressecamento das fezes. Além disso, doenças endócrinas (hipotireoidismo), a diabetes e a insuficiência renal crônica podem causar a prisão de ventre. Certos medicamentos como antidepressivos, antitussígenos, analgésicos opiáceos (codeína, morfina), antiparkinsonianos, anti-hipertensivos, antiácidos contendo alumínio e preparados com cálcio também estão entre as causas.
Os sintomas da constipação intestinal são a dor abdominal, particularmente no baixo ventre, distensão sentida ou visível acompanhada de desconforto abdominal localizado ou difuso, eliminação de muco, de sangue e de fezes moles alternadas com duras, raramente febre, acompanhando quadros súbitos e dolorosos, o que também é válido para a concomitância de náuseas e vômitos. Queixas de inquietude, indisposição, alteração do apetite e do humor são comuns, bem como de dor de cabeça.
O diagnóstico é feito de forma variada, mas geralmente pode ser feito com exame clínico simples dependendo das características de cada paciente. O médico dificilmente encontra algo importante ou diagnóstico ao exame físico. Por isso, deve, se possível, consultar um proctologista, que procederá ao toque retal e a retoscopia, pois mais de 50% dos tumores do cólon estão ao alcance desta simples metodologia.
O tratamento consiste em modificar a dose ou tipo de medicamento que contribui para o aparecimento ou piora da constipação, afim de minimizar seus efeitos colaterais, corrigir ao máximo as causas endócrinas, metabólicas, neurológicas, dieteto-alimentares e proctológicas causadoras ou contributivas à dificuldade evacuatória, estimular a ingestão de fibras formadoras e umidificadoras do bolo fecal (granola e farelo de trigo), sugerir o uso de alimentos com propriedades laxativas naturais (são muito usados o mamão e a ameixa preta), aconselhar o uso de um ou mais dentre as diversas classes de laxativos, (sempre com parcimônia) e prescrever procinéticos (estimulantes peristálticos por via sangüínea, deglutidos ou injetados). O uso de supositórios ou enemas (lavagens intestinais) tem indicações importantes.
Métodos cirúrgicos podem ser usados, mas sua indicação é rara, exceto nas lesões obstrutivas e nas anais dolorosas. Lavagens intestinais e supositórios podem ajudar, mas, com freqüência a desimpactação manual sob sedação ou alguma anestesia, se faz necessária. Cabe ressaltar o cuidado médico para evitar o dano ao esfíncter anal, durante essas manobras.
A prevenção é o melhor remédio. Para isso, indica a reeducação alimentar e de hábitos para evacuar com regularidade fezes de consistência macia, a ingestão de concentrados de fibras regularmente e tratamento ou controle de enfermidades subjacentes locais ou sistêmicas, além da revisão dos medicamentos, principalmente, os de uso contínuo.

terça-feira, 3 de julho de 2012

CRISE CONVULSIVA E EPILEPSIA




Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.

Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.

A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças  renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.

Como se desenvolve?

O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.

O que se sente?

A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano (podem liberar urina e fezes).
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar de

Como se trata?

O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da epilepsia.

Atendimento em caso de convulsão /rss/rss.html

A convulsão, normalmente é muito estressante, a principal dica é manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar. É importante saber que a maioria das convulsões dura menos que 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa.

Caso a convulsão seja provocada por um acidente ou um atropelamento, não retire a vítima do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
A seguir, são apresentadas algumas dicas de primeiros socorros para o atendimento em caso de convulsão.

1. Deite a pessoa no chão, em um local sem objetos que possam causar lesões. Crie espaço em volta da vítima afastando curiosos.

2. Utilize a mão, roupa, travesseiro, ou outra forma para proteger a cabeça da vítima. Vire de lado a cabeça da vítima para que a saliva escorra, dessa forma se evita que a pessoa se afogue.

3. Deixe livres braços e pernas, de forma alguma os imobilize.

4. Afrouxe roupas para facilitar a ventilação. Após, verifique se não há nada obstruindo as vias aéreas e se a respiração está normal.

5. Não tente segurar a língua com os dedos, nem tente colocar objetos, como colher, caneta, na boca para segurá-la.

6. Vire a cabeça de lado, isto virará também a língua, e dessa forma será liberada a passagem do ar.

7. Para facilitar a respiração, limpe as secreções salivares com auxílio de um papel ou uma toalha.

Depois de passar a convulsão, enquanto não chegar o socorro especializado, caso a vítima quiser dormir, deixe-a descansar, enquanto aguarda o socorro.

De forma alguma medique a vítima, pois os reflexos podem não estar totalmente recuperados, e a vítima pode se afogar tentando engolir o comprimido e a água.

sábado, 30 de junho de 2012

Expectativa de vida do brasileiro aumenta 25 anos desde 1960


Questões sérias a vista... é preciso atenção para essa situação

Números do Censo 2010 divulgado pelo IBGE alteram pirâmide etária, com estreitamento da base e alargamento do topo; participação de idosos saltou de 2,7% para 7,4%

Em meio século (1960-2010), a esperança de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos, passando de 48,0 para 73,4 anos. Por outro lado, o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 filhos para 1,9 nesse período, valor abaixo do nível de reposição da população. Essas mudanças, divulgadas no Censo IBGE 2010, alteraram a pirâmide etária do País, com estreitamento da base e o alargamento do topo, refletindo a estrutura de população mais envelhecida, característica dos países mais desenvolvidos.

Participação de idosos na população saltou de 2,7% para 7,4%

A redução dos níveis de fecundidade acarretou a diminuição de 42,7% (1960) para 24,1% (2010) da participação da população entre 0 e 14 anos de idade no total. Além da queda da fecundidade, a diminuição da mortalidade proporcionou um aumento de 54,6% para 68,5%, nesse período, da participação da população em idade ativa (15 a 64 anos de idade). Já o aumento na participação da população de 65 anos ou mais, no período 1960/2010, saltou de 2,7% para 7,4%.

O Censo 2010 revelou, ainda, que, ao longo de cinco décadas, a razão de sexo passou de 99,8 (1960) homens para cada 100 mulheres para 96 homens. O resultado decorre da superioridade da mortalidade masculina em relação à feminina.

Editoria: Brasil - Sexta-feira, 29 de Junho de 2012 - 14h06 | Brasil

sábado, 23 de junho de 2012

Teste de medicamento contra Alzheimer visa à prevenção



 Autoridades dos Estados Unidos anunciaram que um ensaio clínico que pode levar a novos tratamentos para prevenir o Alzheimer em pessoas com propensão genética para desenvolvê-lo – mas que ainda não têm quaisquer sintomas – testará pela primeira vez um medicamento destinado a impedir o aparecimento da doença.

Os especialistas dizem que o estudo será um dos poucos já realizados para testar tratamentos de prevenção de doenças geneticamente predestinadas. No caso da doença de Alzheimer, o estudo é inédito, "o primeiro a se concentrar em pessoas que estão cognitivamente normais, mas que têm um risco muito elevado de desenvolver a doença de Alzheimer", disse o Dr. Francis S. Collins, diretor dos Institutos Nacionais de Saúde.

A maioria dos participantes virá da família que tem mais membros com Alzheimer do que qualquer outra do mundo, um clã de cinco mil pessoas que vivem em Medellín, na Colômbia, e em aldeias montanhosas remotas fora da cidade. Os membros da família que têm uma mutação genética específica começam a demostrar comprometimento cognitivo aproximadamente aos 45 anos, e demência completa em torno de 51. Isso os debilita nos principais anos em que estariam profissionalmente ativos, à medida que suas lembranças desaparecem e a doença começa a afetar rapidamente a sua capacidade de locomover-se, comer, falar e comunicar-se.

Trezentos membros da família vão participar do ensaio inicial. Os que têm a mutação estarão a anos de distância de apresentar sintomas, alguns ainda com cerca de 30 anos.
O estudo, com financiamento de 100 milhões de dólares, terá duração de cinco anos, mas em dois anos, testes sofisticados poderão indicar se o medicamento ajuda a conter o declínio da memória ou as alterações no cérebro, disse o Dr. Eric M. Reiman, diretor executivo do Instituto Banner de Alzheimer, em Phoenix, e líder do estudo.

O sucesso do teste que será realizado na Colômbia, claro, não é algo certo. Muitos ensaios falham, e as pesquisas destinadas ao Alzheimer, até agora, não encontraram nenhum tratamento cuja eficácia dure mais do que meses. Porém, especialistas dizem que testar os medicamentos anos antes que os sintomas apareçam pode ter um potencial maior, já que o cérebro ainda não estaria devastado pela doença.

O medicamento é o Crenezumab, que ataca as placas amiloides no cérebro. Se ele mostrar que pode evitar problemas de memória ou cognitivos, os cientistas saberão que a prevenção ou o retardo são possíveis por meio de uma intervenção no amiloide anos antes da demência se desenvolver. Muitos dos pesquisadores do Alzheimer acreditam que o amiloide é uma causa subjacente da doença de Alzheimer.

Em 2010, o New York Times publicou uma reportagem sobre a prevalência de demência nessa grande família colombiana e as esperanças dos cientistas quanto à realização de testes de medicamentos preventivos. Mas convencer as empresas farmacêuticas a investirem levou meses. Há questões científicas e éticas implicadas em dar medicamentos a pessoas que estão saudáveis e pessoas que vivem em um país em desenvolvimento, algumas das quais têm pouca instrução, renda baixa e superstições antigas sobre a doença que eles chamam de "la bobera" – a loucura.

Os riscos, segundo ele, são equilibrados pelo fato de que, se nada for feito, "eles com certeza vão desenvolver essa doença absolutamente terrível".

Testar medicamentos nesse tipo de população demanda "muitos voluntários saudáveis, muito dinheiro e muitos anos", disse Reiman.

No estudo a ser conduzido na Colômbia, previsto para começar no próximo ano, 100 membros da família que têm a mutação vão receber a droga a cada duas semanas, tomando uma injeção em um hospital. Outros 100 portadores vão receber um placebo. E como muitas pessoas não querem saber se têm a mutação, os pesquisadores vão incluir 100 não portadores no estudo, que receberão um placebo.

Os pesquisadores desenvolveram uma sofisticada bateria de cinco testes de memória e cognitivos utilizados em outros estudos, nos quais mostraram detectar alterações sutis, que geralmente passam despercebidas, na capacidade de memorização e raciocínio. O Dr. Pierre N. Tariot, diretor do Instituto Banner e líder do estudo, disse que as atividades envolvem a rememoração de palavras e de nomes de objetos, o raciocínio não verbal, a lembrança de épocas e lugares, e testes de desenho que solicitam que o participante copie imagens complexas.

Segundo Tariot, os pesquisadores também pretendem avaliar mudanças no estado emocional das pessoas, tais como "irritabilidade, tristeza, choro, ansiedade e impulsividade – essas são características básicas do aparecimento da doença".

Os cientistas vão fazer medições fisiológicas, incluindo exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET) que medem o material amiloide e o modo como a glicose é metabolizada no cérebro, exames de ressonância magnética que medem se o cérebro está encolhendo, e exames de fluido cerebrospinal que medem o amiloide e a tau, proteína presente em células cerebrais degenerescentes.

Se o medicamento for capaz de tratar qualquer um desses indicadores, disse Reiman, os cientistas poderão então cuidar de uma dessas alterações fisiológicas precoces, assim como a pressão alta e o colesterol são tratados para prevenir doenças cardíacas.

Ambos os lados da família de Marcela Agudelo, 17 anos, de Medellín, têm a doença de Alzheimer, porque seus pais são primos distantes. Marcela assistiu a morte da avó materna, e seu pai, de 55 anos, antes um vibrante comerciante de gado, deteriorou-se tanto que não consegue mais andar, falar ou rir.

Com a pesquisa, "temos mais esperança de conseguir uma cura", disse Marcela, "ou pelo menos de ter uma vida melhor".

FONTE: Por Pam Belluck, The New York Times News Service/Syndicate

sábado, 16 de junho de 2012

Dia mundial de combate à violência contra o idoso




Dia 15 de junho é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Dia mundial de combate à violência contra o idoso e está sendo regado de manifestações pelo mundo todo. No Brasil, inúmeras passeatas reivindicando maior atenção à terceira idade, palestras e ações de prevenção a doenças, além de jogos, danças e outros atrativos.
A violência ao idoso não é um fato isolado, e sim um reflexo da violência na sociedade como um todo. Os idosos são pessoas que geralmente tem uma maior fragilidade, precisam de cuidados e principalmente de paciência. Agressões físicas, psicológicas, abandono e exploração financeira são as denúncias mais comuns nas delegacias especiais de atendimento ao idoso. Só no Brasil, dois milhões de idosos são vítimas de agressões todos os anos.
A violência, geralmente vem de quem deveria cuidar deles. Muitas famílias, enfrentam o dilema de ter que deixar seus familiares idosos aos cuidados de um enfermeiro ou uma casa de repouso com medo de que sejam maltratados. A recomendação é avaliar bem o histórico do enfermeiro ou do asilo, e observar se o idoso aparece com machucados. No entanto, a falta de paciência pode fazer com que os próprios familiares maltratem os idosos.
O país não possui um canal de denúncias específico para a violência contra o idoso, mas a rede telefônica do Disque Denúncias abaixo funciona  para esses casos. A denúncia possui garantia de sigilo absoluto .

Rio de Janeiro
Ligue Idoso
Recebe denúncias de maus-tratos e orientações em geral.
Das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira
(0/xx/21) 2299-5700

Delegacia de Atendimento e Proteção ao Idoso
Das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira
Rua Senador Pompeu, s/nº
(0/xx/21) 3399-3181/3182

segunda-feira, 11 de junho de 2012

PÉS DIABÉTICOS


Os cuidados que devemos ter com os pés

O diabetes é uma doença que afeta cerca de 16 milhões de brasileiros. Dentre as suas complicações crônicas, que ocorrem mais rapidamente naquelas pessoas que não fazem um controle adequado de seus níveis de glicemia (açúcar) no sangue, está o popularmente conhecido pé diabético. Alguns cuidados simples podem prevenir tal condição e criar a possibilidade de se evitar as amputações de membros em 100% dos casos.

O mais importante para manter nossos passos seguros é saber que o bom controle do diabetes é essencial para a prevenção de suas complicações. As pessoas que têm diabetes durante 10 ou 20 anos começam a apresentar diminuição da circulação arterial e redução da sensibilidade dolorosa e térmica nos membros, a chamada neuropatia diabética. Taxas aumentadas de glicose no sangue por longo período de tempo podem causar esta neuropatia, que é sentida como um formigamento, agulhadas, dor, dormência, queimação ou fraqueza nos membros.

Muitos diabéticos só se dão conta do que está acontecendo quando seus pés ou pernas já apresentam feridas ou, em um estágio mais avançado, infecções no local da ferida. Mas a prevenção é o meio mais eficaz de evitar estes problemas.

A observação e a higienização correta auxiliam na prevenção e diagnóstico precoce das lesões. E alguns cuidados simples podem ser tomados para evitar estes problemas.

Examine seus pés diariamente

Para facilitar este exame dos pés, use um espelho ou peça ajuda. Procure bolhas, feridas, ferimentos, calos, frieiras, cortes, rachaduras e alterações de coloração na pele. Faça o exame sempre em um local bem iluminado, preferencialmente usando luz solar.
E em todas as consultas com seu médico, peça-o para examinar seus pés.

No banho

Mantenha seus pés limpos usando sabonete de glicerina e água morna. Nunca use água quente, pois a diminuição da sensibilidade térmica pode fazer com que você se queime.
Após o banho, seque bem os pés com uma toalha macia, sem esfregar, principalmente entre os dedos e ao redor das unhas. Nunca use secador de cabelos, aquecedores, cobertores térmicos ou lâmpadas para secar os pés. Eles podem queimá-lo sem que você perceba.
Mantenha a pele hidratada, aplicando creme ou loção hidratante. Não aplique em cortes ou ferimentos ou entre os dedos para evitar umidade. O uso de talco não é necessário, mas se você tem o costume de fazê-lo, use em pouca quantidade.
Qual meia devo usar?
As meias sem costura e sem elástico são as melhores para pessoas diabéticas, pois evitam machucados. Prefira usar meias de lã no inverno e meias de algodão no verão. Evite as meias de nylon que dificultam a transpiração e perdem rapidamente a qualidade.

Cuidados com as unhas
Lave e seque bem seus pés e unhas antes de cortá-las.
O ideal é cortá-las com intervalo máximo de 4 semanas e lixar uma vez por semana, utilizando um cortador de unhas adequado ou uma tesoura sem ponta.
O corte deve ser quadrado, deixando ver uma pequena parte branca. Lixe os cantos para mantê-los arredondados. Não descole a unha da base com espátulas, nem corte os cantos arredondados para evitar que sua unha encrave.
Nunca corte calos ou calosidades, nem use calicidas ou abrasivos como lixas ou raladores.
Evite andar descalço, mesmo dentro de casa.

Calçados. Quais os melhores?

O ideal são sapatos fechados, de couro macio, em numeração e altura adequadas e que sejam confortáveis. Os que têm piso anti-derrapante com solado rígido e seguro são uma boa opção, pois dão maior segurança para caminhar. Existem algumas lojas especializadas que oferecem calçados e palmilhas específicos para diabéticos.
Sempre que calçar um sapato, verifique o seu interior para não ferir os pés em pedras, pregos ou outros pequenos objetos. Examine os sapatos com atenção, procurando deformidades nas palmilhas ou costuras.

Evite usar sapatos sem meia

Guarde seus sapatos em ambiente arejado e lave-os sempre que necessário. Deixe secar bem antes de usá-los.
Para os exercícios físicos, você deve escolher um tênis confortável, com sistema de amortecimento de impactos. Reserve um tênis apenas para a prática de esportes.
Abandone o uso de calçados que sejam desconfortáveis ou que causem bolhas ou ferimentos nos seus pés. Invista na prevenção de lesões nos pés, para evitar gastos com tratamentos futuros.
Sapatos de plástico ou de couro sintético aumentam a transpiração nos pés e devem ser evitados.
Chinelos de dedo ou tiras que deixam os pés desprotegidos e deformam com o uso não devem ser usados.

Cuidados com os ferimentos

Quem tem diabetes há vários anos precisa ter em mente que a perda de sensibilidade nos membros pode levar ao aparecimento de ferimentos sem que a pessoa perceba.
Em caso de ferimentos ou acidentes nos pés ou pernas, faça um tratamento imediato. Não espere para “ver se vai melhorar”. Este tempo perdido pode gerar complicações como infecções e dificuldade de cicatrização das feridas.
Os primeiros cuidados a serem tomados são: lave o local do ferimento com água limpa e sabão neutro, cubra com gaze estéril e enfaixe sem apertar. Em seguida, procure um médico.
Não use produtos com iodo ou corantes, não use band-aid ou fita adesiva diretamente na pele.
A presença de febre, vermelhidão no local da ferida, inchaço ou pus nos pés ou pernas são sintomas preocupantes. Procure imediatamente o seu médico e não interrompa o tratamento de diabetes!

Dois amigos dos seus pés

Não fumar e fazer um bom controle de seu nível glicêmico são as duas principais armas para evitar o pé diabético.
Procure ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos com regularidade, sempre com orientação do seu médico e de um nutricionista. Isto posterga o início do uso de medicamentos para tratar o diabetes e em muitos casos evita o uso de insulina para controlar a doença. O exercício também melhora a circulação arterial.
Já está comprovado que o maior número de casos de amputações de pés e pernas ocorre nos diabéticos que fumam. Como ninguém quer aumentar os seus riscos, assuma com você mesmo o compromisso de parar de fumar.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

HIDRATAÇÃO DA PELE DO IDOSO - DERSANI




Dersani Original é indicado para a prevenção das lesões de pele em geral, sobretudo das úlceras por pressão. Sua fórmula contribui para a manutenção da integridade da pele.
É uma loção oleosa à base de A.G.E. (ácidos graxos essenciais) com vitaminas A e E, que revitaliza e mantém o equilíbrio hídrico da pele, melhorando a sua elasticidade.
Sua composição: Ácido Cáprico, Ácido Caprílico, Ácido Capróico, Ácido Láurico, Ácido Linoléico, Lecitina, Palmitato de Retinol, Acetato de Tocoferol e Alfa-Tocoferol, com isenção de componentes de origem animal e qualquer componente alcoólico.
Todos os componentes são anti-alérgicos. Não possui componentes que agridem a pele ou os ferimentos. Por isso auxilia na manutenção da integridade da pele e na cicatrização mais rápida. É indicado para qualquer ferimento limpo, que não contenha necrose ou corpos estranhos.
É utilizado nos idosos após o banho, como um hidratante.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A PELE DOS IDOSOS - ENVELHECIMENTO CUTÂNEO


Cuidados com a pele são essenciais


A pele dá proteção e regula a temperatura do corpo. É uma barreira protetora impermeável que impede a perda de líquidos e a penetração de substância e de microorganismos. Protege o organismo das radiações ultravioletas do sol e é a sede de reações imunológicas relacionadas com a defesa do organismo.

Na terceira idade todas estas funções da pele decaem tornando-a mais frágil, mais sujeita às agressões do meio ambiente, especialmente no que se diz respeito aos raios solares. A exposição continuada e intensa ao sol acelera o processo de envelhecimento da pele.

A irradiação solar acelera o processo de envelhecimento da pele, podendo produzir queimaduras e desenvolver certos tipos de canceres de pele. Há vários fatores que interferem no processo, que vão desde o tempo de exposição ao sol até o horário do dia , o local geográfico em que se habita e a estação do ano.

A radiação ultravioleta é a mais agressiva à pele e esta ocorre na sua maior parte entre às 11:00 AM e 14:00 PM , mesmo com céu nublado e ao abrigo da sombra.

A luz solar por outro lado, é fundamental para a produção de vitamina D pela pele, o que leva à necessidade de exposição regular ao sol, que evidentemente deve ser moderada.

A perda de água da pele (desidratação) inicia-se por volta dos 25 anos e é acompanhada do desaparecimento de fibras do colágeno, proteínas que são a base da sua elasticidade.

Com isso a pele tende a se tornar enrugada e mais delgada com o tempo. Há diminuição das glândulas sebáceas e sudoríparas tornando a pele mais seca e com menor capacidade de adaptação às variações de temperatura do meio ambiente.

Ocorre também uma diminuição no número de vasos sangüíneos e também da sua função imunológica, o que facilita as infecções. Com a terceira idade ocorre diminuição de folículos pilosos com a conseqüente queda no número de cabelos e pelos. Há diminuição no crescimento das unhas que se tornam mais quebradiças.

Na terceira idade também observa-se o aparecimento de angiomas ou manchas avermelhadas e o crescimento de cistos sebáceos localizados no subcutâneo. No processo de envelhecimento há uma diminuição na produção de pigmentos que dão cor aos cabelos. Este fato gera o embranquecimento capilar que não necessariamente significa idade avançada.

Os distúrbios da pele são facilmente reconhecidos e se apresentam através de erupções, eczemas, manchas, bolhas e vesículas, pústulas, urticária, coceiras, nódulos ou tumores.

O exame da pele feita por pessoa experiente traz informações inestimáveis sobre o estado de saúde do organismo indicando vários diagnósticos. O exame da pele basicamente é o visual, sendo complementado por reações laboratoriais muito simples e pela biopsia.

As doenças da pele são muito comuns em qualquer idade. 

Há inúmeras causas para as manifestações cutâneas que vão desde as alérgicas, até as manifestações cancerosas, passando por irritações devidas a tóxicos, substâncias químicas, medicamentos, raios ultravioletas e infecções. Algumas doenças também apresentam manifestações cutâneas, como por exemplo , o diabetes.

Várias situações de forte emoção também podem levar a manifestações cutâneas. Na terceira idade se destacam as infecções, a escara de decúbito, os tumores de pele e a dermatite ou eczema.

A maioria das doenças de pele são acompanhadas de prurido (coceira) que é um sintoma muito freqüente em qualquer idade sendo comum em diversas doenças que podem atingir o idoso, como ocorre na insuficiência renal (devido ao aumento da uréia) e na icterícia (doenças do fígado e da vesícula, por exemplo).

O diabetes, a anemia e certos distúrbios da tireóide podem também acarretar coceiras pelo corpo. Alguns tumores malignos como os de pulmão e de mama, em geral, provocam uma sensação desagradável, levando o indivíduo a coçar-se em busca de alívio. Situações psicológicas como o estresse podem ser acompanhadas de coceira severa.

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